sábado, 4 de maio de 2013
Tempos Pós-Modernos
Há
alguns anos, Cazuza cantava: “Vida louca, vida/Vida breve/Já que eu não posso
te levar, quero que você me leve.” Cazuza é reconhecido até hoje por seu
talento, e o que mais encanta são os problemas citados de forma poética em suas
músicas. O tempo foi um deles.
A
brevidade da vida sempre foi algo muito ressaltado entre poetas e filósofos.
Principalmente, nos tempos de hoje. Vinte e quatro horas são insuficientes para
terminarmos todas as nossas tarefas. E muitos preferem, como Cazuza, deixar a
vida os levar.
Trabalho,
escola, contas, problemas emocionais, tudo junto e misturado. E o pior é que
temos que manter a pose, para provar que somos fortes, superiores e quase,
inatingíveis.
Esse
é o mundo de pós-moderno. Onde pessoas são pressionadas em todos os sentidos:
precisam ser o melhor funcionário, o melhor aluno, o melhor pai, o mais bem sucedido.
Mas qual o sentido disso tudo?
Gastamos
nosso tempo livre com coisas fúteis. A vida perdeu o sentido. A opinião alheia
ou midiática nos move, fazendo de nós, seres sem personalidade.
Talvez
deixar a vida nos levar seja mais interessante. Tomar coragem e ser quem somos
de fato, sem disfarces, sem máscaras. Sem viver essa vida louca, mas fazendo do
tempo, um forte aliado.
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