quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O meu Deus é o que responde! (rsrs)

*Legenda: Ateu: "Xô, Urso!"
Anjo: "Oê!"
Ateu: "Nem vem! Sou ateu e não vou mudar só por que um anjinho veio me salvar."
Anjo: "Não vim por você. O urso é cristão e pediu comida pra Deus..."
Urso: "Amém!"

Peço perdão pela demora para postar aqui, pois o período de volta às aulas foi um tanto conturbado. Mas já estou de volta e dessa vez com muito bom humor. A charge acima representa, de forma cômica, uma situação que todos nós devemos nos questionar: Como Deus atende ao pedido de todos, mesmo que esses sejam totalmente opostos?  E não apenas isso, alguns também se perguntam: Será que Deus responderá o meu pedido apenas porque sou cristão ou pertenço a determinada igreja? Esse pensamento é totalmente errado, Deus quer o bem de todos e pensar que ele beneficia apenas os cristãos é prendê-lo em um gaiola religiosa. Deus nos julgará pela bondade de nossos corações e não pela denominação que pertencemos.

E aí? O que vocês acham? O que é mais levado em conta na hora do pedido de oração? A bondade, a fervorosidade com que fazemos o pedido, a igreja qie frequentamos? Pensem e comentem.

Céfora Carvalho.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Jesus, Salvador ou Produto?

Quem de nós não conhece a passagem bíblica em que Jesus, vendo mercadores dentro do Templo os expulsou a chicotadas, dizendo que ali era a casa de Seu Pai? É um texto muito conhecido e usado em pregações. Mas refletindo sobre isso, me pus a pensar se isso também não está acontecendo em nossas igrejas atuais.

Lembro-me que quando criança, tudo era pecado, tudo era proibido. E falar o nome de Jesus na Escola Dominical causava silêncio, respeito e até temor por parte dos alunos. Hoje tudo mudou. O mundo evoluiu, e a igreja “entrou na onda”. Agora nada é pecado. E Jesus? Parece que muitos perderam o respeito. Jesus virou um rótulo bonito para fazermos propaganda de nossa igreja. Também me lembro que crente era visto como alguém que não tinha motivos para chorar. Hoje quem está dentro da igreja vive choramingando. Lembro-me também de que íamos a igreja ouvir a voz de Deus falando conosco, por mais dura que fosse a mensagem.

Hoje, muitos vão a igreja esperando ver uma espécie de circo. Querem ver anjos voando, pastores gritando mais do que a garganta pode suportar e outras bizarrices. Só assim o culto é proveitoso. Mas quando chega a segunda-feira, esquecemos de tudo o que foi pregado. Houve mais movimento do que conteúdo. Jesus foi usado apenas como a colher que mexe o caldeirão.

Alguém pode estar lendo esse texto indignado, dizendo que estou sendo hipócrita e que a igreja é um lugar de se louvar a Deus. Sim, a igreja é um lugar santo, onde devemos nos reunir para louvar a Deus. Mas atualmente, tem gente que vai para a igreja mais para mostrar seus talentos do que para louvar.

Em cada esquina achamos uma igreja, isso é bom. Mas acabou virando um comércio. A igreja que tiver o produto mais bonito será aquela onde uma grande quantidade de pessoas se congregará. E se depois de um tempo, ficarem entediadas, é só trocar de igreja, opção é o que não falta.

Depois de tudo isso, ainda evangelizamos e exigimos respeito das pessoas que não são crentes. Como se estivéssemos sendo diferentes e mostrando como o nosso Deus pode mudar nossas vidas.

Céfora Carvalho

domingo, 10 de junho de 2012

A Política Brasileira do “Pão e Circo”

As formas usadas pelo governo para calar a população vem trazendo polêmica desde a Antiguidade. Seja regime monárquico ou democrático, sempre haverá revoltas e discordâncias de opiniões, ou seja, sempre defenderemos nossos próprios interesses. Apesar de os mais pobres serem a maioria, esses sempre saem perdendo no “jogo da vida”. São de fácil manipulação e não sabem defender seus direitos de forma realmente organizada.

Não se trata de algo da atualidade, mas de fatos históricos que se repetem, já que esse tipo de coisa vem acontecendo há muito tempo. Para fazer com que a população parasse de se revoltar, o governo romano adotou uma política que ficou conhecida como “Política do Pão e Circo”. Para fazer com que o povo se calasse, eles faziam grandes espetáculos no Coliseu, onde colocavam os Gladiadores (homens que, em sua maioria, eram pessoas comuns que desobedeciam as leis injustas da época) para lutar com animais. Era uma diversão sangrenta, mas a violência fazia parte da cultura romana. Durante o “espetáculo”, eles distribuíam pães para a população que, entretida com o show, esquecia os problemas sociais e a falta de assistência do governo, voltando feliz e satisfeita para casa. Parece algo absurdo se contado hoje, e pode ser que alguns estejam pensando como a população se deixava levar por coisas tão banais. Esses mesmos não param para pensar que no Brasil acontece a mesma coisa. Quem nunca reclamou do governo ou da situação de sua cidade? Mas porque isso não muda? Por que poucos são os que conseguem mudar a situação de seu país?

Somos tão atuais, mas não notamos que estamos sendo tratados com a mesma política da Roma Antiga. A mídia nos proporciona lazer, com novelas, reality shows, entre outros. E o governo adora fazer festivais onde milhões de pessoas se divertem comendo, ouvindo música ao vivo, entre outras coisas. Isso tudo é muito bom, mas em que isso melhora a nossa situação? Como nos tornaremos um país de primeiro mundo se a população liga mais para diversão do que para educação? Como nos tornaremos um país de primeiro mundo se só temos slogans bonitos e não os colocamos em prática? Dizemos que o Brasil vem evoluindo, que país rico é país sem pobreza, mas a nossa realidade transcende essas belas frases de efeito. Ainda temos muita miséria intelectual, e essa é a mais difícil de acabar.

Não podemos colocar toda a culpa no governo, já que, acredito eu, o que falta para a população é vontade de mudar e lutar por seus direitos.

Céfora Carvalho


 

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Ler é Preciso




O prazer de ler é resultado de estímulos constantes, que aos poucos se torna uma questão de gosto, de escolha pessoal, de atitude.Para chegar a essa escolha é necessário ter acesso ao livro, depois vem o entendimento de que se trata de uma janela por onde acessamos séculos de conhecimento; é brinquedo que não acaba, é viajar sem sair do lugar, é o mundo na ponta dos dedos que se descortina em um virar de página.Ler, entender, refletir, escrever, transformar. O livro é o passaporte para o autoconhecimento, para aprender a ler o mundo, viabiliza conquistas individuais e coletivas, inspira transformações, dá voz às ideias.Investir em ações que promovem o livro é investir na formação de cidadãos, é contribuir para a construção de um país mais justo. Não há como discordar de Monteiro Lobato: “Um país se faz com homens e livros”.Por isso existe o programa Ler é Preciso: transformando a leitura no meio para transformar leitores em protagonistas da história, através da implantação da Biblioteca Comunitária, capacitação de promotores de leitura e promoção de Concursos de Redação. Incentivar o hábito de leitura é traçar um futuro diferente e melhor para todos e cada um de nós.
Extraído das páginas iniciais do livro de J. W. Goethe, Fausto e Werther.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Luto!

A Morte é como uma pessoa indesejada.

Sempre chega em nossa casa sem avisar.

Chega trazendo grandes malas que pelo resto da vida, iremos levar.

 

Oh Morte, porque invadistes minha vida? Meu amigo tu levaste, deixando muita saudade.

Oh Morte, porque levastes meu amigo? Aquele de quem eu gostava e tinha poucos inimigos.

Oh Morte, não invada o meu lar. Pois por onde tu passas, só nos faz chorar.


Morte, Morte, o que faço contigo? Agora que tu já passaste, levando meu amigo.

Morte, Morte, não volte a nos visitar. Expulso essa dor, mas não paro de chorar.

Morte, Morte, só trouxeste lamentação. Para amigos e familiares que guardarão esse amigo dentro do coração.


Essa poesia é feita para você, meu amigo, Raphael de Aguiar Ayrosa Barberino. Temos certeza de que você foi para um lugar melhor. Saudades.


Céfora Carvalho (em nome dos amigos do CAJ).


terça-feira, 27 de março de 2012

O Humor Morto



Na última sexta-feira (25) estava eu almoçando em um pequeno restaurante quando fui surpreendida por um noticiário da TV Globo, onde a repórter dizia que Chico Anysio tinha acabado de falecer.

Com a morte desse grande humorista me pus a pensar sobre o humor brasileiro atual. Ao contrário de há alguns anos, onde as piadas eram sobre assuntos relevantes e sempre cutucavam a política, agora o humor é algo ridículo e muitos “humoristas” não sabem a diferença entre fazer uma piada e caluniar as pessoas.

Não estou generalizando, temos bons humoristas, mas a grande maioria é feita de paspalhões ovacionados pelo povo. Tenho que concordar com Chico Anysio quando ele falava que “fazer humor é algo sério”.

É uma pena perceber que a cada dia que se passa, estamos perdendo grandes homens e mulheres, sejam eles humoristas, cantores ou até mesmo anônimos perante uma multidão.


Enfim, o que gostaria de enfatizar com esta postagem é que, como disse no título, o humor brasileiro está morto. Acabou o tempo em que o humor era feito com compromisso. Também devo enfatizar que não apenas o humor, como também outras coisas importantes estão deixando de ser algo sadio para nós mesmos. É Brasil, está na hora de acordar...


Céfora Carvalho
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